Entre os dias 25 de junho e 2 de julho de 2021, os nossos investigadores deixaram a terra e vaguearam pelas águas oceânicas entre Espinho e Póvoa de Varzim, entre as 2 e as 12 milhas náuticas da costa.

Mesmo que a viagem tenha sido, por vezes, um pouco atribulada, com um oceano que nem sempre é amigável, a nossa equipa conseguiu alcançar ótimos resultados, como, por exemplo, a recolha de perfis oceanográficos com sonda multiparamétrica, de registos acústicos para mapeamento acústico da área e deteção de vocalizações de cetáceos, de amostras de água para caracterização do microbioma, quantificação de nutrientes e clorofila e testes para deteção de material genético de cetáceos, amostragens para quantificação de microplásticos e plâncton e registos fotográficos de avistamentos de várias espécies de cetáceos. Foi também constantemente monitorizada a ocorrência e abundância de cetáceos nas águas amostradas, e de macroplásticos.

No total, os nossos investigadores conseguiram alcançar:

18 estações de amostragem para recolha de diversos dados oceânicos (biológicos, químicos e físicos);

14 amostras para monitoração de microplásticos e plâncton;

16 avistamentos de 3 espécies de cetáceos - golfinho comum (Delphinus delphis), de risso (Grampus griseus) e roaz (Tursiops truncatus).